terça-feira, 6 de dezembro de 2011

10 passos da redação nota 10

A Revista Língua Portuguesa, sempre com matérias ótimas, mostra 10 passos para que você possa construir bons textos. Não são fórmulas mirabolantes, mas parâmetros relevantes para quem quer começar a escrever melhor. Lembrem-se de que a leitura e a escrita devem ser exercícios constantes ;)))

Boa leitura!

domingo, 11 de setembro de 2011

Critérios de Avaliação

Atenção alunos dos 8o. anos A e B!!!

     A seguir, listo os critérios utilizados para a avaliação dos vídeos de vocês, que têm como tema "Como e por que evitar o desperdício de água". Vale lembrar que cada critério possui um valor, portanto, as notas devem oscilar (um grupo pode se destacar num critério e o outro não).
Vamos tomar nota de tais critérios???

CRITÉRIOS AVALIATIVOS

1) O vídeo está de acordo com o tema proposto?;

2) Participação dos alunos no vídeo;

3) Tempo de duração do filme: máx.: 10min e mín.: 5min;

4) Qualidade do vídeo (áudio e imagem).

     Quero lembrar que todos poderão assistir aos filmes em pequeno evento no fim deste mês.

Um grande abraço,

professora Sheila ;)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Atividade Avaliativa - 8o ano A e B

ATENÇÃO ALUNOS DO 8o. ANO!

A seguir vocês têm o link para o download da Atividade Avaliativa referente ao 3o. bimestre. Uma boa notícia é a de que ESSA ATIVIDADE PODE SER FEITA EM DUPLA.
 
 
Os 8o anos A e B, devem entregar a atividade no dia  5 de setembro, segunda-feira.

Quero lembrar que não serão aceitas atividades entregues fora do prazo!

Vamos lá, pois estudar é preciso, e MUITO!!! :)))))

Atividade Avaliativa - 9o ano A e B

ATENÇÃO ALUNOS DO 9o. ANO!

A seguir vocês têm o link para o download da Atividade Avaliativa referente ao 3o. bimestre. Uma boa notícia é a de que ESSA ATIVIDADE PODE SER FEITA EM DUPLA.


Os 9o anos A e B, devem entregar a atividade no dia  6 de setembro, terça-feira.

Quero lembrar que não serão aceitas atividades entregues fora do prazo!

Portanto, mãos à obra!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Luís Fernando Veríssimo

NAMORO
           O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone:
            - Desliga você.
            - Não, desliga você.
            - Você.
            - Você.
            - Então vamos desligar juntos.
            - Tá. Conta até três.
            - Um...Dois...Dois e meio...
           Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para o outro, lembra?, eram ridículos. Ronron. Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha. (Gongonha!) Mamosa. Purupupuca...
            Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras no sofá, olho no olho, dizendo.
            - As dondozeira ama os dondonzeiro?
            - Ama.
       - Mas os dondonzeiro ama as dondonzeira mais do que as dondonzeira ama os dondonzeiro.
            - Na-na-não. As dondonzeira ama os dondonzeiro mais do que etc..
        E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de língua, beijos de amígdalas, beijos catetéticos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
         Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
         E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? Oito entre dez namorados transam pela primeira vez fazendo as pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as estatísticas.
          Na última briga deles, a Suzana conseguiu fazer chegar aos ouvidos do Alcyr que estava saindo com outro. Um colega do trabalho. E o Alcyr fez a coisa sensata, o que qualquer um de nós faria. Passou a espionar a Suzana escondido. Começou a faltar a sua aula de especialização em ciências contábeis às 6 para ficar atrás de uma carrocinha de pipoca, vendo se a Suzana saía do trabalho com o outro. Rondava a casa da Suzana. Uma noite, uma sexta-feira, pensou ver a Suzana entrar em casa com um homem - e não viu o homem sair da casa.
          Quatro da manhã e o Alcyr abraçado a uma árvore, tremendo de frio, de olho fixo na porta. Todas as luzes da casa apagadas e o Alcyr pensando, quase chorando: não pode ser, não pode ser. Como é que o seu Amorim e a dona Laurita deixam? Eu, eles botavam na rua às onze e meia. O outro, deixam dormir com a Suzana na sua própria cama. Porque a Suzana só podia estar na cama com o outro. Àquela hora, não podiam estar mais no sofá, ela chamando ele de Dondozeiro. Ou podia? Não podia. Podia, não podia, o Alcyr não se aguentou, pulou a cerca, se agachou sob a janela da Suzana, bateu com o joelho em alguma coisa, gritou, e quando o seu Amorim apareceu na porta dos fundos e perguntou "Quem é que está aí?" tentou imitar um cachorro. Não convenceu ninguém, claro, tanto que, dez minutos depois, estava sentado na mesa da cozinha, tiritando, as calças sujas de barro, tomando o café da dona Laurita com uma mão, e o outro braço em volta da cintura de Suzana. Sim, reconciliados, abraçados, emocionados. Pois Suzana se enternecera com o ciúme do seu Ipsilonezinho. Não havia outro nenhum, ela fora à farmácia com o pai, o homem que ele vira entrar em casa com ela era o seu Amorim, bobo! Mas o que realmente conquistara Suzana fora o ganido do Alcyr, tentando imitar um cachorro. Só um homem muito apaixonado faria um ridículo daqueles. Em dois meses estavam casados.
            Até hoje a Suzana conta a história do Alcyr ganindo no quintal, por mais que ele peça para ela não contar. As crianças já cansaram de ouvir a história, os amigos ouvem um pouco sem jeito. E a Suzana e o Alcyr não se tratam mais por apelidos. Quando fala nele, ela diz "Esse daí". Mas que foi bom, foi.